Um refrigerante de maconha, o "Canna Cola", estará nas lojas do Estado
americano de Colorado em fevereiro. Cada garrafa custará entre US$ 10 e
US$ 15 e terá entre 35 e 65 miligramas de THC (tetrahidrocanabinol), o
principal ingrediente psicoativo do cannabis, o gênero botânico utilizado para produzir haxixe e maconha.
As informações foram publicadas na revista americana "Time".
São 15 os Estados americanos onde o uso da maconha para fins medicinais é
legal. No entanto, as condições para sua legalidade mudam de um lugar
para o outro, e maconha, independentemente do propósito, continua sendo
ilegal pelas leis federais.
Há um projeto de lei no Congresso assinado pela senadora Dianne
Feinstein, conhecido como "Brownie Law", aprovado pelo Senado no ano
passado. A proposta é aumentar as penas para os que fazem produtos que
misturem maconha com "algo doce".
O criador do "Canna Cola" é o empresário Clay Butler, que assegura que
nunca fumou maconha e que elaborou a bebida por "acreditar que os
adultos têm o direito de pensar, comer, fumar, ingerir ou vestir o que
quiserem", disse em entrevista à publicação "Santa Cruz Sentinel".
Além do sabor de cola, serão lançados, ao mesmo tempo, o de limão
chamado "Sour Diesel", o de uva de nome "Grape Ape", o de laranja
"Orange Kush" e, por fim, o inspirado na popular bebida Dr. Pepper, o
"Doc Weed".
De acordo com Scott Riddell, criador da empresa que comercializará a
bebida, os níveis de THC em "Canna Cola" serão menores que os de outras
bebidas do mesmo tipo que já estão no mercado. O efeito no organismo é
similar ao de uma "cerveja suave".
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